"O ódio é um sentimento de profunda antipatia, desgosto, aversão, raiva, rancor profundo, horror, inimizade ou repulsa contra uma pessoa ou algo, assim como o desejo de evitar, limitar ou destruir o seu objectivo.
O ódio não é necessariamente irracional. É razoável odiar pessoas ou organizações que ameaçam ou fazem sofrer. Raiva e Ódio: o Ódio é mais profundo que a Raiva. Enquanto a Raiva seria predominantemente uma emoção, o Ódio seria, predominantemente, um sentimento. Paradoxalmente podemos dizer que o ódio é um afecto tão primitivo quanto o amor. Tanto quanto o amor, o ódio nasce de representações e desejos conscientes e inconscientes, os quais reflectem mais ou menos o narcisismo fisiológico que nos faz pensar sermos muito especiais.
Assim como o amor, só odiamos aquilo que nos for muito importante. Não há necessidade de ser-nos muito importantes as coisas pelas quais experimentamos Raiva, entretanto, para odiar é preciso valorizar o objecto odiado.
A teoria do Sujeito-Objecto, didaticamente coloca a idéia de que existem apenas duas coisas na nossa existência, eu, o sujeito e o não-eu, o objecto. E tudo o que sentimos, desde o nosso nascimento, são emoções e sentimentos em resposta ao objecto. Para que essa teoria possa ter utilidade é imprescindível entendermos o objecto como tudo aquilo que não é "eu", mais precisamente, tudo aquilo que não é a minha consciência.
Mas, de qualquer forma, o mundo objectual (do não eu) só pode ter valor se o sujeito o atribui. Para o sujeito nutrir sentimentos de ódio, é indispensável que atribua ao objecto de seu ódio um valor suficiente para fazê-lo reagir com esse tipo de sentimento. Obviamente, se ignorar o valor do objecto não poderá odiá-lo."
Doravante irei tentar alcançar o estado de indiferença em relação à tua pessoa...
Sabes que vais morrer sozinho, e tens medo!
Sabes que nunca conseguirás fazer com que nutra qualquer tipo de sentimento para contigo... outra vez.
Hás-de implorar para que te odeie...
"Não trates como prioridade quem te trata como opção."